O pódio ficou ainda completo, no feminino, pelo Brasil e pela Polónia, e no masculino, pela Ucrânia e Portugal, medalhas de prata e bronze, respetivamente.
Para chegar ao feito inédito que foi a medalha de Ouro num mundial universitário, as atletas lusas fizeram uma caminhada apenas de vitórias. Uma a uma, todas as seleções caíram aos seus pés. Na fase de grupos a primeira “vítima” foi a República Checa (11-1), ao que se seguiu o Líbano (2-17). Nas meias-finais, frente à Nova Zelândia as portuguesas voltaram a impor mais uma derrota pesada (10-0), carimbando assim o passaporte para a final. Na final, frente às brasileiras, a equipa lusa marcou a ouro o seu nome na história do desporto universitário. Num jogo de emoções, as portuguesas, que estiveram a perder por quatro ao intervalo, deram a volta ao marcador e venceram nas grandes penalidades (6-5) a seleção brasileira que há 10 anos se tinha sagrada campeã mundial aqui em Portugal, no evento também organizado pela UMinho/ Associação Académica da Universidade do Minho.
Angélica (2), Catarina Ribeiro (1), Pedreira (1) e Leninha (1) marcaram os golos pela equipa lusa, Ana Nascimento (2), Beatriz Fernandes (2) e Luana da Silva (1) marcaram pela equipa brasileira.
Na competição masculina, o Brasil também fez uma caminhada invicta que teve um desfecho de “ouro”. Na fase de grupos, o poderio brasileiro ditou as derrotas de Omã (9-0), Ucrânia (3-6) e Eslováquia (0-4). Nos quartos-de-final, e, perante a Nova Zelândia, a seleção brasileira não fez por menos e venceu por 4-0. Na meia-final e com a República Checa pela frente, o passaporte para a final mostrou-se fácil (8-0). O título de campeão mundial universitário chegou depois da vitória frente aos ucranianos (4-6), que em 2012 se tinham sagrado campeões no mundial organizado pela academia minhota.
A seleção nacional masculina, tal como em 2012, arrecadou a medalha de bronze. Portugal venceu diante da República Checa (5-3) com golos de Francisco d’Oliveira (2), Tomás Reis (1), Ricardo Lopes (1). Pelos checos marcaram Jan Sipka, Lukas Lecjaks e Matyas Blahuta.
Dez anos depois, as seleções nacionais voltaram a conquistar duas medalhas, desta vez, ao contrário de 2012, não foram dois bronzes, mas ouro e bronze.
Após sete dias de competição e depois da realização de 47 jogos (29 masculinos e 18 femininos) e de muitas, muitas horas de jogo que envolveu a colaboração e apoio de cerca de 700 pessoas, o Campeonato Mundial Universitário de Futsal 2022, organizado pela Federação Académica do Desporto Universitário, pela Universidade do Minho e pela Associação Académica da Universidade do Minho, em colaboração com a Câmara Municipal de Braga, a Câmara Municipal de Guimarães e a Federação Portuguesa de Futebol, e que teve como palcos o Complexo Desportivo da Universidade do Minho em Braga e o Pavilhão Multiusos de Guimarães, está oficialmente encerrado!
Este foi o 14.º evento internacional entre Campeonatos Europeus e Mundiais Universitários organizados pela UMinho, depois de seis europeus – voleibol (2004), basquetebol (2006), taekwondo (2009, 2011), andebol (2015), Futsal (2019) e sete mundiais - futsal (1998), badmínton (2008), xadrez e futsal (2012), andebol (2014), Karaté (2016), Ciclismo (2018).
Texto: Ana Marques
Fotos: media.fisufutsal2022@sas.uminho.pt
Mais informações em: www.fisufutsal2022.uminho.pt