Como é tradição do Arraial, a organização voltou a promover uma ação de recolha de alimentos, em que cada quilo, dava direito a uma bebida no evento, sendo que todos os alimentos recolhidos revertiam mais tarde para o Banco Alimentar. E o resultado desta campanha não podia ter sido mais positivo: foram recolhidas cerca de três toneladas de alimentos, batendo todos os recordes!
Ao início da tarde a agitação já se fazia sentir, com as primeiras comissões e organizações de estudantes a chegar ao recinto para a preparação das barraquinhas. Porém, a festa só viria a começar mais tarde com a chegada dos caloiros dos vários cursos da UMinho, por volta das 16 horas, para a habitual “Receção Papal”. Terminadas as tradições praxísticas, o recinto foi evacuado para se poderem fazer os testes de som, bem como para proceder à verificação dos certificados de vacinação digitais.
Marcava o relógio 20 horas, quando o Campo de Futebol de Gualtar se voltou a encher por uma multidão de alunos ansiosos por desfrutar de uma noite de divertimento. E nem mesmo as filas desmotivavam os estudantes, que há muito esperavam por um evento do género. À sua espera tinham boa música, comida e bebida nos 13 pontos de venda espalhados pelo recinto.
Os “Chinelos com Vida” abriram a noite de atuações, seguindo-se a “Azeituna” e só depois “Os Duques”. Os DJs Azeiteiros, cuja presença não só é habitual como também essencial para o espírito do Arraial, acabaram por ser os responsáveis por fechar a noite, que por força das imposições legais, teve fim por volta das 3 da manhã, uma hora mais cedo do que o previsto.
Segundo Carlos Costa, mais conhecido como “Mr. White” e um dos principais responsáveis pelo evento, apesar de todos os inconvenientes, a festa foi um sucesso, afirmando que: “A venda de pulseiras foi inédita. Nunca conseguimos vender tantas. Sentiu-se que o pessoal da UMinho estava 'louco' para festejar e isso só nos deu mais vontade de tentar fazer o melhor Arraial de sempre.”
O Arraial foi massivamente elogiado pela comunidade estudantil, reconhecendo todo o esforço da Azeituna que em menos de um mês organizou uma festa memorável.
Para o ano é esperada mais uma edição deste evento que continua a cumprir os objetivos de receber os novos estudantes, mas também aproximar a Azeituna do resto da Academia.
Texto e fotografia: Luís Barros